quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cultura e Identidade: Comunicação para a Igualdade Étnico-racial


Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
(E.E.F. João Evangelista Vasconcelos)
Autor: Sabrina Sousa Moraes Idade: 13 anos
Localidade: Cajueirinho I Data: 23-05-2011

Festa de Nossa Senhora Aparecida

Por ocasião da construção da capela, nasceu as manifestações religiosas por meio da comunidade que escolheram a padroeira Nossa Senhora Aparecida.
É uma tradição popular celebrar a festa da padroeira , e na comunidade é celebrada no período de 7 à 15 de outubro, é u tempo festivo onde toda a comunidade se reúne para ouvir a palavra de Deus e celebrá-la.
Durante toda a festa são utilizados cânticos litúrgicos que acompanham o sentido das leituras, assim como os acontecimentos que a comunidade vive. O grupo litúrgico organiza outros grupos para que cada um desempenhe um papel.
São muitas pessoas que comparecem à capela para celebrar a fé, além da nossa comunidade, outra comunidade nos ajudam a celebrar a palavra de Deus. Quase todas as pessoas católicas participam dessa manifestação.
Além da celebração da palavra, também temos eventos culturais: vendas nas barracas, bingos, jogos e outros. Tudo ocorre com a colaboração da comunidade, pois não temos ajuda de órgãos públicos. Toda essa manifestação ocorre anualmente no mês de outubro, durante 10 dias. É uma tradição que ocorre desde 1998.
É necessário que a criança, desde pequena, assim como o adolescente, participem dessas manifestações, para o crescimento espiritual, religioso.
As pessoas do grupo litúrgico e as pessoas da comunidade se reúnem com o mesmo objetivo: cumprir o diz a palavra de Deus. “Ide pelo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Não temos preconceito com qualquer raça ou cultura, pois todos são convidados à mesma participação.



Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
(E.E.F. João Evangelista Vasconcelos)
Autor: Filomena Déborah de Freitas Idade: 12 anos
Localidade: Cajueirinho I Data: 12-05-2011

Flor do Mandacaru chegou. Eta que festa boa!

Em 1997, a Secretaria de Educação do município convocou as escolas, por meio de um concurso cultural, para organizarem quadrilhas para promover a cultura local. Foi aí que surgiu a quadrilha Flor do Mandacaru, organizada por Maria Solange Carvalho, diretora na época.
A cada ano que passava, a quadrilha se aperfeiçoava, ganhou novos protagonistas e admiradores. Anualmente, consegue mobilizar cerca de 700 pessoas, entre crianças, jovens e adultos. É um evento cultural que reúne comunidade e a vizinhança para prestigia-la. Acontece em junho, na época das fogueiras. Tem contado com o apoio da comunidade e das lideranças locais, que colaboram com o evento, tornando-a mais bonita.
Antes, acontecia num clube particular; somente depois da conquista de uma quadra esportiva construída nas dependências de uma escola, passou a ser realizada neste ambiente. “Este evento é uma manifestação que mantém as raízes culturais desse povo, e a escola não pode deixar que essa riqueza se perda no tempo.”- Afirma Manoel Messias – quando entrevistado. A origem dessa dança está ligada à história colonial do Brasil, trazida pelos portugueses que, com o passar do tempo, foi cultivada pelos diferentes povos e raças que moram nesta comunidade.


Produção textual a partir dos dados coletados na entrevista
(E.E.F. João Evangelista Vasconcelos)

Autor: Hellem Maria Silveira Dutra Idade: 12 anos
Localidade: Poço Doce II Data: 23-05-2011

A oração do terço

Maria Lucivânia da Silva, de 30 anos, nasceu em Cajueirinho e, envolvida com os movimentos comunitários como: apostolado da oração, zeladora do coração de Jesus, terço das mulheres, adoração do santíssimo. Está participando porque tem a disponibilidade, tem interesse de se engajar em movimentos sociais e principalmente em eventos religiosos.
Tudo começou com a vinda do sacrário, para a igreja da comunidade, em junho de 2010, aconteceu uma missa para a benção do mesmo e implantação dos grupos: Apostolado da oração, com a ajuda de membros do grupo já existente em cruz, o grupo formado, atualmente, tem 14 mulheres. É recomendação do pároco que, onde tenha esse sacrário, tenha um grupo zelando por ele. O grupo promove, além das orações, visitas aos doentes, promove campanhas para ajudar os necessitados da comunidade. O grupo zelador do Sagrado Coração de Jesus se reuni todas as quartas-feiras às 4:00 hs. Esse grupo também incentiva os jovens e os adolescentes a serem mais responsáveis, além de receberem orientações para uma vida espiritual melhor e também procura envolve-los em grupos de canto, liturgias e outros. O grupo não nasceu de uma cultura negra, nem indígena, mas aceita todas as pessoas de qualquer raça, inclusive, no grupo, tem senhoras de descendência negra. Não existe nenhum tipo de preconceito por parte do grupo participante.