segunda-feira, 21 de novembro de 2011


E.E.F.JOÃO EVANGELISTA VASCONCELOS – CAJUEIRINHO I


RELATÓRIO  DAS  ATIVIDADES  QUE  CULMINARAM  A  SEMANA  DA  CONSCIÊNCIA NEGRA  E  DOS  TRABALHOS  REALIZADOS  SOBRE  O  SELO  UNICEF- CULTURA     E  IDENTIDADE – COMUNICAÇÃO  PARA  A   IGUALDADE     ÉTNICO-RACIAL
 
ALUNO (A): Filomena Deborah de Freitas- 8º ano
Em virtude da intensificação dos estudos sobre a cultura afro e indígena por ocasião do dia da Consciência Negra, a Escola João Evangelista Vasconcelos estendeu por duas semanas (de 14 á 25 de Novembro), os estudos sobre a temática e na oportunidade culminou os trabalhos que vinham sendo desenvolvidos sobre o selo UNICEF a partir do tema: Cultura e Identidade- comunicação para a igualdade étnico-racial. Divulgou-se na escola e para a comunidade o programa de rádio apresentado pelos alunos na rádio 6(seis) de Abril. Houve estudos, discussões, entrevistas, pesquisas e análises de diversos textos literários e informativos que destacaram a história das primeiras raças que povoaram no nosso país e das expressões culturais que se mantém viva no dia-a-dia das pessoas. Foi encenadas histórias como: a bonequinha preta, balões mágicos e a menina bonita do laço de fita. Apresentou- se poesias, dissertações, objetos de uso diário oriundos da cultura afro e indígena. Destacaram-se as personalidades negras da atualidade e de suas conquistas ao longo dos anos inspirados na coragem e exemplo de Zumbi dos Palmares. A rádio recreio organizada pelo Grêmio focalizou o tema tocando músicas relacionadas e compartilhando informações sobre o assunto, principalmente sobre a implantação e efetivação das leis 10.639/03 e 11.645/08 no currículo escolar







SOMOS UM POVO MISCIGENADO. PRECISAMOS ACEITAR AS NOSSAS DIFERENÇAS.





É possível perceber que no nosso país existe uma grande diversidade, tanto em sua fauna e flora, quanto em suas raças e etnias. A nossa sociedade é formada por pessoas diferentes e que a todo momento estão sujeitos às críticas e discriminações. Dessa forma consideramos o dia 20 de novembro como o dia voltado à valorização dessas pessoas que são ricas culturalmente, mas são previamente julgadas por sua origem.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

PROGRAMA DE RÁDIO


PROGRAMA DE RÁDIO DA ESCOLA JOÃO EVANGELISTA VASCONCELOS DE CAJUEIRINHO I

SELO UNICEF-EDIÇÃO 2009/2012
APRESENTAÇÃO: Professor de música- Francisco
Aluno representante do Grêmio Estudantil: Sabrina Sousa Morais
Aluna do projeto Música na Escola: Tainara
Temática: Cultura e Identidade: Comunicação para a Igualdade Étnico-racial
Rádio 06 de Abril

APRESENTAÇÃO; 
LOC. 1.
Bom dia ouvintes da rádio 06 de abril. Eu sou Francisco, professor de música da Escola João Evangelista Vasconcelos de Cajueirinho I. É com muita satisfação que estou aqui na companhia de alunos para compartilhar com vocês algumas atividades que estão sendo desenvolvidas na escola sobre o tema: cultura e identidade comunicação para a igualdade Étnico-racial. A cultura é um patrimônio importante de um povo, por que resulta dos conhecimentos e experiências compartilhados entre as pessoas de um lugar e vai passando de geração em geração. Ela influencia os modos de ser e de estar no mundo; de agir, sentir e se relacionar com o natural e o social. A edição atual do selo Unicef tem duração de 36(trinta e seis)meses,entre 2009 e 2012.O tema Cultura e Identidade – comunicação para a igualdade étnico-racial, busca contribuir para que comunidades valorizem de forma crescente as culturas afro-brasileira e indígena, já que em nosso país as raízes culturais são oriundas desses povos . A Escola João Evangelista Vasconcelos foi convidada a incluir suas crianças e adolescentes no trabalho de pesquisa e estudos sobre a história local que busca identificar, reconhecer e valorizar expressões culturais e afro-descendentes na comunidade de Cajueirinho.

LOC.2.
Olá caros ouvintes, eu sou Sabrina, aluna do 9º ano da escola João Evangelista Vasconcelos de Cajueirinho I. Faço parte do Grêmio Estudantil Aliança Jovem e estou envolvida com as atividades sobre a cultura afro e indígena. Na minha comunidade, muitas manifestações presentes no dia-a-dia das pessoas, tem sua origem na cultura afro e indígena como a arte de tecer com cipó, o uso de palavras, e comidas como a tapioca, além de crenças como a do lobisomem que assusta as pessoas nas noites de lua cheia . São esses aspectos que fazem lembrar a história dos nossos antepassados.

LOC.3.
Olá, ouvintes eu sou Tainara estudante do 8º ano. Quero me dirigir especialmente as crianças e adolescentes, que independente da raça, etnia ou cor da pele deve reconhecer o valor de cada pessoa, da sua história e da história da sua família. Respeitar o outro no seu modo de ser e de viver são atitudes de valorização da pessoa humana. Não cabe na nossa conduta atitudes preconceituosas e discriminatórias em relação ao semelhante. Somos uma só raça: A raça humana. E o melhor de tudo isso é que temos os mesmos gostos, vontades, emoções e sentimentos.

LOC.1.
Os mitos, os contos e as histórias contadas pelos mais velhos são revividas pela geração atual. A memória cultural de uma localidade é o maior bem que ela possui. E a tradição oral faz esse bem circular, ganhar mundo, organizando a vida, as ideias mantendo a riqueza cultural de um povo. Isso tudo compõe a cultura de cada localidade, mostrando o jeito como as pessoas se relacionam, se vinculam ao passado dando continuidade a existência.
Dizem os mais velhos que no serrote do Cajueirinho há uma princesa encantada a espera do seu príncipe. Ela estaria transformada numa grande serpente e para desencantá-la, um jovem teria de enfrentá-la e feri-la para que ela voltasse a sua forma de princesa. Segundo a lenda, de tempos em tempos ela se comunica com uma outra princesa no serrote de Jericoacoara . Esse encontro provoca um estrondo nas rochas dos dois serrotes, com aparência de trovão, que é ouvido por muitas pessoas. E assim esse mito secular mantém-se vivo na nossa memória. Caro jovem, se está a procura de sua princesa visite o serrote do Cajueirinho I.

LOC.2.
É de grande importância que crianças e adolescente tomem conhecimento de suas culturas locais, sobretudo, a partir das escolas onde estudam, atendendo ao que determina a legislação em vigor.
Nesse sentido, a lei nº 10.639, de 2003, teve a maior importância na medida que instituiu a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana em todos os sistemas de ensino. Mais recentemente, em 2008 a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) sofreu nova alteração por meio da lei nº 11.645. Na ocasião, estabeleceu-se a obrigatoriedade não só do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana, mas também da história e cultura indígena em todas as escolas do país. Na minha escola, muita coisa mudou nas aulas de história, passou-se a discutir sobre a contribuição indígena no nosso dia-a-dia e descobriu-se através de pesquisas e entrevistas com os moradores locais que muitas como: cuscuz, urucum,biju,tapioca e objetos como o uso da rede são influências da nação indígena no nosso modo de ser e de viver.

LOC.3.
A contribuição dos afro-descendentes na minha comunidade é percebida na nossa forma de alimentar-se quando preparamos um delicioso baião-de- dois, saboreamos feijoada,
degustamos um peixe preparado no leite de coco ou tomamos café com pamonha. As palavras como nenen, angu, mugunzá,banguelo enriquecem nosso modo de falar. São tantas as contribuições afros-descendentes e indígena que resultaram em tudo que hoje somos.
Uma barragem que resistiu aos intemperes naturais representa um marco histórico do cajueirinho.




















segunda-feira, 14 de novembro de 2011


 
Programação da Semana da Consciência Negra

14 a 21 de novembro de 2011

Objetivos
  • Valorizar a cultura negra e seus afro- descendentes e indígenas na escola e na sociedade;
  • Entender e valorizar a identidade da criança negra;
  • Promover a reflexão sobre a inserção do negro da sociedade brasileira, como modo de reduzir o racismo e a discriminação,
  • Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos;

O tema foi trabalhado em todas as turmas e foi desenvolvido por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos fizeram observações diretas no seu entorno familiar e escolar, observações indiretas em ilustrações e /ou vídeos, e leituras. Para tanto utilizamos:

Na Educação Infantil e Fundamental I

  • Leitura dos contos “Menina bonita do laço de fita” e “A bonequinha Preta” com exibição do vídeo;
  • Confecção dos personagens dos contos e reconto das histórias;
  • Reflexão e análise do vídeo -ipe “Somos Todos Diferentes”;
  • Pesquisa sobre Zumbi e sua luta em busca da liberdade de seu povo.

No Fundamental II

  • leitura e dramatização da história Os balões mágicos;
  • Poema de Carlos Drummond de Andrade “Igual e desigual”;
  • Leitura e discussão do texto 10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo e apresentação do vídeo clipe Racismo Não.
  • Debate sobre o tema Diferentes, mas iguais e criação de uma história coletiva sobre preconceito envolvendo os bonecos da cultura -afro.
  • Pesquisa em grupo sobre os utensílios usados pelos índios e africanos.
  • Estudo dos textos Racismo executivo e Preconceito na Escola- Que bobagem!
  • Roda de conversa sobre a questão de gênero e exibição do vídeo Azul e Rosa.
  • Leitura e discussão do texto População indígena no ceará: quem são e onde estão.


A semana foi encerrada com o desenvolvimento e apresentação de atividades que favoreceram o desenvolvimento corporal, oral e cultural dos alunos através de coreografias ,exibição de cartazes , músicas, poemas, teatro, exposição de utensílios usados pelos negros e índios e apresentação da capoeira.